quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Ai minha vida!

Ai minha vida! Ai! Ui! Que horror! Um drama por todos os lados, todos contra mim, todos errados e eu certo e vice-versa, tudo errado, ou nada, pois tudo e nada é complicado, relativo, e ai de quem tentar descomplicar...Socorro! Me ajudem, estou aqui sozinho esperançoso, sem nada, ninguém, tudo ao redor é de mentira, tudo em mim é pavoroso, todos ao redor ainda não perceberam a monstruosidade que em mim reside. Alguém, por favor! Me salve de mim! Não poderia ser, por exemplo, alguém parecido comigo, não! Jamais! Nada perto disso, sim, isso, a coisa, troço, treco, eu. Sou tão esperto que driblei a mim, passei para mim, fiz que chutaria no canto, e chutei a bola no meio, que aliás, passou no meio das pernas do goleiro, e é claro, adivinha quem era o goleiro? Pois bem, em pleno tribunal, confessei tudo e ainda pedi um acordo entre ambas as partes, eu e eu. Até a mão esquerda pensou que fosse a direita, e o céu subiu e o chão caiu. Veja, querido leitor, em que mundo vive este que vos complica. Pois bem, te darei uma dica: eu deveria ser não mais que um pequeno espaço em sua cabeça, mas estou, agora mesmo, sendo tal como se fosse o único, fazendo inclusive, você pensar que sou você.

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