quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Pernas pardas reluzentes...

Tua beleza é de uma gostosura ímpar, um deleite aos olhos, uma festa de formas, movimentos e cor. Olhar-te assim, livre do calor das calças, aproveitando o frescor do vento, este sortudo que toca a tua pele, desliza em tuas pernas pardas reluzentes, onde eu viveria a beijar nas manhãs, conforme pedem os meus olhos, aos teus. És um filme. De fato, paira nos teus ombros, envolta de teus cabelos negros, uma história louca, uma profunda intriga, uma cena longa e exaustiva, a arte que maltrata o desejo: teu corpo, teu caminhar, tudo em ti, que me atrevo amiúde a deixar assim, na imagem, na criação, no amor.

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